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O câncer de endométrio é o sexto câncer mais comum em mulheres, com mais de 380.000 novos casos estimados em todo o mundo e quase 90.000 mortes estimadas em 2018. Ambas as taxas de incidência e mortalidade aumentaram nas últimas décadas, sendo a obesidade um dos principais fatores de risco. Quanto a fatores de risco temos: menopausa tardia,  menarca precoce,  uso de estrógeno sem antagonismo de progesterona,  obesidade,  diabetes,  síndrome dos ovários policísticos, a nuliparidade e o uso de tamoxifeno.

O câncer de endométrio usualmente ocorre em mulheres na pós menopausa

(média de idade de 60 anos), 25% são diagnosticados em mulheres na pré- menopausa e 5% a 10% em mulheres com idade abaixo de 40 anos . Aproximadamente 90% dos casos são esporádicos e cerca de 10% dos casos de câncer de endométrio têm um componente hereditário .

O principal sintoma da neoplasia de endométrio é o sangramento vaginal. Mulheres menopausadas com sangramento vaginal tem que ser investigadas.

O diagnóstico geralmente é realizado por curetagem uterina ou histeroscopia.

O tratamento da neoplasia de endométrio é cirúrgico. A cirurgia para essa neoplasia consta da histerectomia total com anexectomia bilateral e linfadenectomia (pesquisa do linfonodo sentinela e/ou linfadenectomia sistemática) sendo atualmente  realizadas por via minimamente invasiva (laparoscopia ou robótica).

O tratamento adjuvante com radioterapia e/ou quimioterapia poderão ser indicados a depender: do tipo histolólgico, profundidade de invasão do miométrio, presença de invasão angiolinfatica, comprometimento de anexos ou linfonodo.

 

Dr Carlos Faloppa
Cirugião Oncológico / Ginecologia Oncológica

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